• Este plano de gestão de riscos foi desenvolvido para a ASSOCICANA com o objetivo de identificar e mitigar riscos que possam impactar a sustentabilidade econômica, ambiental e social da produção de cana-de-açúcar.
2. Objetivos do Plano de Gestão de Riscos
• Identificar os riscos que possam afetar a produção de cana-de-açúcar.
• Avaliar a probabilidade e o impacto desses riscos.
• Desenvolver estratégias para mitigar os riscos identificados.
• Assegurar a continuidade das operações da associação.
• Proteger os interesses dos associados.
3. Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional para a gestão de riscos inclui:
• Comitê de Gestão de Riscos: Responsável por supervisionar o processo de gestão de riscos, formado pelos gestores de Departamento da Associcana – Administrativo, Social e Agronômico
• Equipes de Risco: Grupos designados para lidar com riscos específicos.
4. Análise SWOT Forças
• Capacidade técnica dos produtores e da equipe de suporte.
• Adoção de tecnologias para manejo e monitoramento.
• Parcerias com instituições e empresas do setor.
Fraquezas
• Dependência de condições climáticas.
• Vulnerabilidade à volatilidade de preços.
• Falta de treinamento específico para riscos emergentes.
Oportunidades
• Acesso a programas de incentivo governamentais.
• Uso de ferramentas digitais e de inteligência artificial.
• Mercados de créditos de carbono.
Ameaças
• Mudanças climáticas severas.
• Aumento da regulamentação ambiental e trabalhista.
• Redução da disponibilidade de mão de obra qualificada.
5. Gestão dos Riscos Notas Adicionais
• Probabilidade: Qual a chance do risco ocorrer (baixa, média ou alta).
• Impacto: O quão severo seria o efeito do risco (baixo, médio, alto, muito alto).
• Mitigação: Ações para reduzir a chance ou o impacto do risco.
• Contingência: Medidas emergenciais caso o risco se concretize.
5.1. Risco de Preço
• Mitigação:
1. Contratos futuros e hedge para proteção contra variações de preço.
2. Diversificação de mercados (etanol, açúcar, bioenergia).
3. Monitoramento constante dos mercados financeiros.
• Plano de Contingência:
o Estabelecer reservas financeiras para períodos de baixa.
5.2. Riscos Climáticos
• Mitigação:
1. Investimento em sistemas de irrigação eficientes e tecnologias de manejo do solo.
2. Uso de variedades de cana mais resistentes a eventos climáticos extremos.
3. Seguro agrícola para compensação em caso de perdas.
• Plano de Contingência: o Criação de um fundo de emergência para desastres climáticos.
5.3. Risco de Incêndios
• Mitigação:
1. Monitoramento por drones e sensores para identificação precoce.
2. Treinamento de brigadas de incêndio e aquisição de equipamentos adequados.
3. Criação de aceiros e áreas de contenção.
• Plano de Contingência:
o Parceria com Corpo de Bombeiros e associações locais para combate emergencial.
5.4. Riscos Trabalhistas
• Mitigação:
1. Cumprimento estrito da legislação trabalhista.
2. Treinamentos regulares para trabalhadores.
3. Implementação de sistemas de gestão de saúde e segurança no trabalho.
• Plano de Contingência: o Auditorias periódicas e consultoria jurídica especializada.
5.5. Falta de Mão de Obra • Mitigação:
1. Automação de processos agrícolas (ex.: colheitadeiras).
2. Parcerias com escolas técnicas para formação de profissionais.
3. Benefícios e incentivos para atrair e reter trabalhadores.
• Plano de Contingência:
o Criação de um banco de currículos e uso de plataformas digitais de recrutamento.
5.6. Áreas de Alto Valor de Conservação (AVC)
• Mitigação:
1. Mapeamento e delimitação de AVC no território produtivo.
2. Implementação de práticas agrícolas sustentáveis.
3. Programas de restauração ecológica em áreas degradadas.
• Plano de Contingência:
o Consultoria ambiental e alinhamento com reguladores para evitar multas e embargos. 6. Monitoramento e Avaliação
• Estabelecer indicadores-chave de desempenho (KPIs) para cada risco.
• Revisões periódicas do plano com base em mudanças no ambiente externo e interno.
• Relatórios semestrais sobre a eficácia das ações implementadas.
7. Cronograma e Orçamento
• Curto prazo: Treinamento e conscientização de todos os envolvidos (6 meses).
• Médio prazo: Implantação de tecnologias e ajustes operacionais (2 anos).
• Longo prazo: Consolidação de parcerias estratégicas e programas de incentivo (5 anos).
8. Conclusão
A gestão eficaz dos riscos identificados proporcionará maior resiliência, garantindo a sustentabilidade econômica e ambiental da produção de cana. O sucesso depende do comprometimento dos produtores e da adoção contínua de melhorias.